segunda-feira, janeiro 15, 2007

SONETO AO TEMPO

Jogam-se na vida sortes e azares
Nos joga a vida ao tempo, ao nada, ao léu
Como se jogam dados, aos milhares:
Ingênuos Ícaros, subindo ao céu.

A vida é presente, e ele é dado
É dado que jogamos ao futuro
Pagando para ver o resultado
Que pode ser tão bom quanto obscuro.

Correndo vive o tempo, em vôo alado
Também correndo eu vejo, deprimido,
O tempo que ora vivo e já é passado:

O ontem, que passou sem ser vivido
O hoje, tão incerto e não sabido
E o amanhã, que se foi sem ter chegado.

Oldney

Um comentário:

Unknown disse...

Parabéns por ter conseguido se livrar deste cárcere q te rouba o q tem d mais precioso na vida! O TEMPO, nem q seja por uma única vez!
Amei.

Oldney Lopes - Poeta

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Mineiro, poeta, economiário, graduado em Letras, psicopedagogo, orientador de finanças pessoais.
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