terça-feira, outubro 10, 2006

CONVERSO


Como mandamos naves ao espaço
Navegarem, perdidas, no universo
Cada palavra que, pensando, traço
É espaçonave camuflada em verso

Lanço a um tempo que ainda há de existir
Os pensamentos que me vêm agora
Transpassam décadas que hão de vir
Palavras-naves pelo tempo afora

Escrever é verter idéia em letra
Dar ao etéreo forma e silhueta
Legar pensares à posteridade

Ao gravar no papel meu pensamento
Fossilizo o instantâneo do momento
Giro a ampulheta, forjo a eternidade!

Oldney

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Oldney Lopes - Poeta

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Mineiro, poeta, economiário, graduado em Letras, psicopedagogo, orientador de finanças pessoais.
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